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Saturday, December 19, 2009

Final de Ano....



Fiquei pensando numa linda mensagem para finalizar as colunas de 2009 agradecendo a quantidade de e-mails que recebi. Queria dizer o quanto me é gratificante estar no meio deste mundo de duas rodas!
Fiquei pensando em muita coisa...escrevi muitas linhas, e como sempre, muito emocionada, pois fico lembrando das amizades que fiz, das coisas que aconteceram que melhoraram quem eu sou hoje.
Ficou um filminho passando na minha frente de tudo que aconteceu, momentos marcantes, alegres, e de muito nervosismo também, como o dia que estavam descarregando a minha motinho nova, por exemplo!
Mas achei melhor não escrever tanto e ir direto ao meu desejo de coração a todos vocês:

Feliz Natal !!!!! Feliz 2010!!!!!


A todos os motociclistas, amigos e leitores queridos que estiveram comigo no decorrer deste ano, o meu desejo de muita paz, muita alegria, muita saúde, muita diversão;

Muita responsabilidade, muita segurança, muitos quilômetros rodados, muitas amizades novas, mais outras tantas re-feitas;

Muito respeito à vida, muito respeito ao outro que roda ao lado, ao que fica em casa nos aguardando, ao que está juntinho, senão em nossa carona, que está juntinho de nosso coração!

Meu super beijo, e muito boas festas a vocês e seus familiares!

Julie M. (j.n.m@terra.com.br)

*cópia da coluna publicada no site www.motoesporte.com.br

Surpresa.....






Essa é a minha neguinha, a Vicky (de Victory, a minha vitória)!!!!Foi o presente que eu me dei de níver....

Wednesday, September 23, 2009

Sonhos....realidade.... velocidade!!!!



Nem tudo nesta mesma ordem, mas cada coisa a seu tempo...

Hoje vou postar um brinquedinho que emociona muitas pessoas, e passou a me chamar mais atenção!!!! Outra hora conto porque!!!! Ah, e a matéria é antiga, não muito mas é...

Yamaha YZF-R1 2008 chega às lojas direto da pista !!!!


Basta engatar a primeira marcha e acelerar para perceber algumas diferenças da quinta geração da superesportiva Yamaha YZF-R1 para sua versão anterior. Com uma relação de marchas voltada para as pistas, se o piloto buscar a potência máxima de 189 cv a 12.500 rpm pode chegar a quase 170 km/h apenas em primeira marcha.
Vantagem nas largadas em pistas como a de Interlagos, ou no campo de provas da Pirelli, em Sumaré (SP), onde a Infomoto testou a superesportiva japonesa. Ao final da reta de menos de 1 km podia-se facilmente atingir 250 km/h, e com espaço para frear (o que é mas importante), provando que a R1 continua com suas acelerações vertiginosas que podem levá-la de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos.
Mas isso não significa que o novo motor, que abandonou as cinco válvulas e, a exemplo da Yamaha M1 de Valentino Rossi, conta com quatro delas por cilindro, não tenha "força" em baixas e médias rotações. O propulsor de quatro cilindros em linha vem equipado com um inédito duto de admissão variável controlado eletronicamente. Chamado de YCC-I (Yamaha Chip Controlled Intake) garante torque e potência desde as baixas rotações.
O YCC-I varia o comprimento do duto de admissão, feito em resina plástica, de acordo com a rotação do motor. A equação é a seguinte: um duto maior oferece melhor desempenho em baixas rotações; um duto menor, ou seja, mais curto, garante alimentação para o motor em altas rotações. O comprimento do duto da nova R1 pode variar entre 65 mm e 140 mm.
Na prática, pode-se perceber a eletrônica atuando quando se está em quarta marcha a 5.000 rpm e o motor responde rápido e sem engasgos a qualquer movimento no acelerador. Uma resposta precisa, em menos de um milésimo de segundo, já que a R1 conta com acelerador eletrônico, sem cabos (YCC-T, ou Yamaha Chip Controlled Throttle). Resumindo, o novo motor desta R1 herdou a mais alta tecnologia das pistas de MotoGP.
Curvas suaves
Outra inovação que vem das pistas direto para essa nova R1 é a embreagem antitravamento. O equipamento limita o torque transmitido para a roda traseira nas reduções bruscas, evitando que ela derrape em casos extremos e permitindo aproximar-se das curvas mais suavemente. A embreagem chega a "patinar" por alguns momentos, reduzindo o efeito do freio-motor.
O garfo dianteiro invertido (upside-down) e toda sua engenharia faz com que a nova Yamaha 1.000 mostre a mesma obediência já característica de versões passadas. O piloto escolhe a melhor trajetória e aproveita da ciclística impecável para contornar curvas com suavidade.
Ao voltar a acelerar, além da eficiência já citada do motor, tem à disposição a nova balança traseira assimétrica. Monoamortecida e totalmente regulável, ela mantém a roda no chão nas reacelerações, ajudada pelos pneus radiais Pirelli Diablo Corsa.
Na hora de parar essa 1.000 cc, a Yamaha diminuiu o diâmetro dos discos dianteiros em 10 mm (agora eles têm 310 mm), mas instalou novas pinças de fixação radial de seis pistões, que garantem que os 250 km/h podem chegar progressivamente, e sem sustos, a 60 km/h no campo de testes da Pirelli, no interior de São Paulo.
Visual musculoso
A YZF R1 manteve a identidade que fez sua fama nesses quase dez anos de história -- a primeira geração foi lançada em 1998. Porém, para garantir fluxo de ar adequado à parafernália eletrônica (YCC-I), teve sua carenagem redesenhada em túnel de vento. As entradas de ar estão maiores, e algumas peças estão mais angulosas. Da última versão para esta, a R1 manteve a dupla saída de escape traseira e a lanterna com LEDs na traseira.

(por Arthur Caldeira, em 14, Janeiro de 2008 -INFOMOTO)

Wednesday, September 09, 2009

SUCESSO ABSOLUTO!!! BMW- MOTORRAD




Aconteceu na serra gaúcha, banhado de muito sol e com muita gente esbanjando alegria, o Encontro de Confraternização do BMW Club do Brasil
Falei que não seria diferente do HOG Experience que participei no ano passado, e não me enganei!!!

Na quinta-feira ainda, dia 20 de agosto, começaram chegar alguns casais.
Chegaram com frio e chuvinha... mas foi só amanhecer o dia seguinte que a cidade recepcionou os demais participantes com as cores da serra iluminadas por um glorioso sol.
O frio marcou presença, deixando claro que aqui é a Serra Gaúcha!
A parte que mais curto nisto tudo é ver a alegria com que as parceiras falam da viagem e esquecem se fez frio ou calor, falam da chuva, dos contratempos, mas em momento algum falam qualquer coisa que tire o brilho dos olhos de ter chego ao destino bem, e prontas para conhecer tudo!!!!
O BMW Clube do Brasil, veio representado por pessoas de muitos lugares, muitos estados brasileiros, e com uma bagagem de experiências das mais variadas. São pessoas que já rodaram o mundo em suas bikes, partindo com suas próprias motos de suas cidades ou locando-as em outros países (Europa e Cia.)
Harry Françóia, foi atencioso com todos e em todos os momentos, com a ajuda de Sandra – sua fiel escudeira, nada faltou aos participantes. Ele acabou aproveitando pouco o prazer de pilotar na Serra, pois optou em se locomover com alguns outros participantes de van para poder aproveitar ao máximo dos sabores da terra, com seus vinhos e espumantes.
Aliás, um exemplo de segurança e respeito a ser seguido.
Pilotar e bebida alcoólica não combinam!
Todos sabem que além da beleza fotográfica da região, a gastronomia é um capítulo à parte, é espetacular, assim sendo, no roteiro programado obviamente não faltariam cantinas de comida típica italiana, visitas às vinícolas, queijarias, e demais peculiaridades da cultura italiana.
Um aspecto que me atrai muito nestes eventos é a diversidade cultural, porém completamente alinhavada pelo espírito comum do motociclismo. Não importa o ramo de atuação das pessoas, o objetivo é único, é o prazer de pilotar. Outro aspecto muito importante é a parceria das esposas, namoradas e companheiras. Elas curtem cada momento junto com seus pilotos, e claro que lá pelas tantas, você percebe que os grupos se dividiram por gênero e obviamente assunto, mas da mesma forma que dividiu, em pouquíssimo tempo estão todos juntos!
Presenciei situações como a esposa desejar ver alguma lembrança ou tipicidade, o marido sugerir um outro passeio e a opção final ser unânime pelo passeio... afinal o objetivo da viagem era esse: passear, conhecer, aproveitar o momento...
Conheci um casal bárbaro proprietários de uma loja especializada em acessórios e equipamentos para motos/motociclistas de São Paulo, proprietários de restaurantes de Curitiba e de outros estabelecimentos, da concessionária BMW de Curitiba, profissionais liberais, como advogado, juiz, promotor, enfim, um público seleto e muito distinto, com suas parceiras sempre lindas, simpáticas, e falantes. A diversidade de meio de vida os uniu em um único conceito: BMW – MOTORRAD, em outras palavras, apenas motociclismo!!!!!
Pra variar, mais uma vez, estou encantada!
Obrigada Harry pelo convite e oportunidade, obrigada Sandra pela acolhida (como se nos conhecêssemos há tempos!) e obrigada a todos os demais pela companhia e pelas horas agradáveis.
Tenho que mencionar aqui a presença querida dos novos amigos Ike e Solange da BMW Star News de Curitiba, o divertido Alberto Caliceti e sua paixão, Selma, Misto Junkes, a simpática Teresa e Ricardo Albuquerque Maranhão, Marcelo Resende, Harry Françóia Júnior, os animadíssimos Sônia e Luiz Antonio Ruiz, Irene e seu Roberto J.Tonieto, enfim todos!
Mostrarei o Roteiro do Passeio através das fotos que me foram cedidas pelo Altemir Vídeo, Estúdio de Fotografia de Bento Gonçalves, que acompanhou todo evento e registrou tudinho!!!
Começando com alguns participantes no Happy Hour de recepção, no Bangalô Music Bar!


Ah! Para dar mais brilho a engenharia notável germânica, das grandes BMWs, inseri uma pequena e notável obra de arte italiana: a Ducati 999!

Visita às Vinícolas, turma toda reunida, com o SPA do Vinho ao fundo!

Seguindo o romantismo do Roteiro do Vale dos Vinhedos, houveram outras paradas...

Fechando com chave de ouro em jantar no Don Ziero, com direito a abrir espumante por sabragem! Primeiro o Ike e depois o Harry! Esse brinde foi pelo sucesso do evento...





Um grande abraço e até A PRÓXIMA AVENTURA!


Julie M.

Wednesday, July 22, 2009

Dia do Motociclista, 27 de Julho


Nossa grande paixão, nossa grande companheira, para toda e qualquer hora: NOSSA MOTINHO!

Para a maioria, a moto é símbolo de liberdade e aventura, associada ao prazer, a satisfação, alegrias; para outros tantos é o ganha-pão, é o meio de locomoção, de trabalho, da família.
Enfim, as nossas motinhos são práticas, de fácil utilização, condução e proporcionam muitas coisas. Dentre as quais, reflexão:

No Brasil, é assombroso o crescimento do número de motocicletas nas ruas das cidades. A produção aumentou 11,1% em maio e as exportações também obtiveram alta de 13,2% no durante o mês. Depois de alguns meses de preocupação por causa das grandes quedas na produção de ciclomotores e similares, o mercado brasileiro recebe, finalmente, uma boa notícia para este setor. A notícia é em relação às produções e questões de mercado interno, o segundo trimestre de 2009 apresentou algumas melhoras segundo dados apresentados pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas). Além da melhoria nos números por conta das vendas, as melhoras não param por aí. Para os Motofretistas o otimismo é bem grande, a final, está disponíveis para eles R$ 100 milhões em crédito, liberado pelo Governo Federal após uma reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, Codefat, em Brasília, DF, no final do mês de maio.

Então, percebe-se que é cada vez maior o número de pessoas que preferem a motocicleta ao veículo motorizado de quatro rodas. Igualmente crescente o número de pessoas que utilizam as motocicletas como instrumento de trabalho: são os "motoboys" ou "mototaxistas", motociclistas entregadores e outros. Seja qual for a finalidade do uso das motocicletas, lazer ou trabalho, os condutores têm regras a seguir. O cumprimento destas regras pode ajudar a reverter o alto índice de acidentes no país envolvendo motociclistas. Algumas regrinhas e cuidados para os motociclistas:
- Ser habilitado na categoria AB, ter o veículo em condições de uso, revisado;
- Usar sempre capacete de segurança. De preferência fechado que proteja melhor o rosto em eventuais quedas;
- Praticar a direção defensiva. Manter-se afastado dos outros carros e pilotar prevendo as ações dos outros. Estar com o “radar” ligado o tempo todo. Nossos veículos são pequenos e rápidos, às vezes nem nos percebem;
- Não transportar crianças menores de sete anos ou que não tenham condições de cuidar da própria segurança. Ou objetos que não estejam bem firmes e presos. Ou ainda sacolinhas e coisinhas junto aos manetes;
- Mesmo durante o dia, circular de farol aceso. É obrigatório e faz com que nos “percebam” melhor!
- Vestir-se com roupas claras, coloridas ou usar faixas refletivas facilitam a visibilidade dos outros condutores;
- Ter muita atenção em manchas de óleo, poças d'água, buracos, etc... As faixas de seguranças e inscrições no asfalto propiciam escorregões muito fáceis quando molhadas;
- Ter cuidado com os cruzamentos: sempre parar e olhar antes de passar. Lembrar-se que infelizmente não existem ruas preferenciais para motociclistas, em geral. Ocupar adequadamente seu espaço nas ruas e nunca dividir a mesma faixa com outros veículos, se possível;
- Saber usar os freios com habilidade, ou seja, sempre os dois ao mesmo tempo. É bom lembrar que além de ajudar a parar, o freio traseiro mantém o equilíbrio da moto. E com piso úmido, recém molhado ou chuvinha, quadruplicar a atenção!

Entretanto, nem tudo pode ser comemorado. Se alguns números vem melhorando ao longo dos meses outros nos deixam tristes. Um deles é o DPVAT... Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres que é, atualmente, de R$ 259,04. Sob a alegação dos altos índices de acidentes e vítimas de motocicletas, o governo segue intransigente em relação a estes números abusivos. Sabemos que este valor cobrado para as motos é apenas menor que o dos ônibus e micro-ônibus (R$ 344,95). O valor dos automóveis é R$ 93,87 e os caminhões pagam R$ 98,06.

Isto me causa muita indignação e mais de uma vez expus este meu ponto de vista nas linhas que escrevo: A EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO, CONSCIENTIZAÇÃO E RESPEITO! Este é o caminho e não taxas abusivas que ainda não conseguiram ser justificadas e que se perdem ao longo do caminho e vão parar em qualquer outro lugar, menos na SEGURANÇA do trânsito.

Li um artigo estes dias de um colega que me chama a atenção toda hora: ele apontava sobre o número de ocupantes que cada veículo pode transportar. Uma motocicleta pode levar no máximo duas pessoas, os outros meios de transporte aumentam gradativamente — carros (5 pessoas ou mais), ônibus (50 pessoas, e às vezes muitas mais) etc. E ainda, os valores são estipulados levando em conta apenas os veículos envolvidos, sem analisar quem são os verdadeiros culpados pelos acidentes. Além disso, as indenizações pagas pelo DPVAT não levam em conta o tipo de veículo envolvido, nem a quantidade de pessoas envolvidas que receberão indenização. Todos os envolvidos, inclusive pedestres, têm direito a R$ 13 500, em caso de óbito e invalidez, além de R$ 2 700 para reembolso de quantias gastas e devidamente comprovadas.
Usando a matemática básica, vamos pensars em dois acidentes: um envolvendo um ônibus e um carro, outro envolvendo uma motocicleta e um carro. Em qual acidente seriam dispensadas as maiores quantias de indenização? Certamente não seria o da motocicleta. Então, qual a justificativa para o valor do DPVAT das motos ser exorbitante? Seria o número de acidentes, sejam eles fatais ou não?
Também não. O número geral de acidentes fatais de motos não é maior que dos outros veículos. De acordo com dados dos DETRAN, Denatran, e Abraciclo, em 2006, o Brasil possuía uma frota de 7 489 925 motocicletas e deste total, 3 190 usuários de motos morreram durante seu uso. Isso representa 14,8% do total de óbitos causados por veículos automotores, ou 21 449 ocorrências fatais em uma frota total de
45 372 640 máquinas. A mesma pesquisa apontou que andar na rua ocasiona mais mortes que as motos, foram 4 259 pedestres que perderam a vida.
Somando carros, ônibus, bicicletas e caminhões, foram 14 000 óbitos. Estes números apontam que as motos não são as protagonistas do mal no trânsito e, entre 2005 e 2006, ocorreu uma queda de 4% no número de acidentes com motocicletas. Em São Paulo, onde encontramos a maior frota do país (488 715 unidades), o número de acidentes fatais com as motos chegaram a 432 pessoas, ou 0,09% do total de motocicletas. No entanto, o valor de DPVAT para motocicletas é sempre crescente, mesmo que os números apontem quedas nas estatísticas de vítimas fatais do motociclismo.

Logicamente não podemos esconder que existe muito desrespeito e imprudência por parte de alguns usuários de motocicletas, que ocasionam sim acidentes e acabam maculando a imagem do motociclista e salgando sua conta a cada ano sob o rótulo da justificativa usada pelo governo para o abuso.

Por isso, repito minha indignação por esse DPVAT abusivo, e refaço meu pedido especial à EDUCAÇÃO E RESPEITO PARA O TRANSITO, por pedestres, motociclistas e motoristas para que tenhamos sempre muitos dias FELIZES COMO MOTOCICLISTAS (365 por ano) e não apenas mais um Feliz dia do Motociclista!!!!

Super abraços, Julie M.

Wednesday, June 24, 2009

O X MOTOSERRA 2009

Encontro de Motociclistas na Serra Gaúcha aconteceu de 04 a 07 de Junho em Bento Gonçalves/RS.

Quem não compareceu perdeu um MOTOENCONTRO e tanto!


Teve inúmeras atrações, das quais destaco a hospitalidade bentogonçalvense que através dos motoclubes organizadores, recepcionaram os amigos motociclistas com um incrível galetinho no espeto na entrada da cidade, próximo a Estação Ferroviária, um dos cartões postais da cidade.



Ainda no dia 04, teve o Show de Victor e Leo que atraiu cerca de 20 mil pessoas para o parque de Eventos, fazendo parte da programação da Expobento e do X MotoSerra!



Contou também, através de uma parceria, com um dinamômetro para fazer testes nas motos dos participantes do encontro (de potência, velocidade final...).


E fazendo seu peculiar e sempre presente show, o Grupo de Moto Humoristas Sta Mia Rider passou o tempo todo divertindo e alegrando o público com suas fantasias e motos bizarras! Hilário!
O final de semana foi de muito frio, um sol generoso e céu muito claro e limpo, palco de um encontro marcado por visitantes de todas as partes do país. Como sempre, todos os estilos de motos e de cilindradas estiveram presentes, das mini-motos aos triciclos mais incrementados possíveis.
Quanto ao gelado ventinho, quem tem nas veias sangue de motociclista, o frio passa despercebido e a festa fica tão colorida quanto diversificada e quente!

Os 12 mil metros quadrados do Pavilhão do Parque de Eventos de Bento Gonçalves foram tomados por uma multidão de apaixonados por motos. O evento reuniu cerca de 8 mil motociclistas, superando as expectativas dos organizadores. Os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catariana, Paraná, Minas Gerais entre outros, se fizeram presentes com seus Motogrupos, e alguns representantes de países vizinhos como Argentina e Uruguai... Houveram motociclistas solitários, casais em suas “big trails” cheias de “cases” na melhor idade e curtindo absolutamente tudo, grupos de motos esportivas, grupos de customs, motos de pequena cilidranda e mais modestas, outras nem um pouco.



Ou seja, um grande e diversificado espetáculo em duas rodas para todos os gostos, atraindo exclamações em geral.


Meu muito obrigada aos que vieram, e um convite bem antecipado aos demais para que se programem para o próximo evento, mais ou menos nesta época do ano, em 2010!

Abraços, Julie M.

Capacete: item de segurança mais importante!




Este é um dos itens mais importantes no equipamento de um motociclista. Capacetes abertos que não protegem a face (queixo, nariz, dentes) são largamente utilizados devido ao nosso clima tropical. Porém, quem já encontrou o chão ou outro obstáculo, sabe o amargo sabor de não estar com um capacete fechado. Eu sei bem o que é não ter nenhum arranhão no rosto por estar com um excelente capacete fechado!


Não pretendo provar o contrário! E a máxima que sempre ouço é “ando de scooter, não precisa”. A motinho pode ser menor, mas o chão é tão duro quanto, as pontas cortantes dos obstáculos são as mesmas, o asfalto queima igual!
Outro aspecto é a qualidade do equipamento, e se ele já sofreu algum acidente, melhor deixá-lo como troféu numa prateleira. Os materiais sofrem desgastes, trincam e perdem a eficácia na segurança; melhor não arriscar, independente de validade ou outro critério qualquer.

O capacete, item primordial, é um artigo especial e tem necessidades diferentes, sobretudo porque não precisa se adaptar ao movimento do corpo, como ocorre com o resto dos equipamentos, incluindo as botas. Os capacetes dispõem de duas partes: uma externa, que além de absorvente tem de ser resistente a ruptura por impacto ou abrasão, e uma interna, composta por poliestireno e espuma, responsável por absorver o impacto e proporcionar conforto ao piloto. Hoje em dia, alguns fabricantes tem várias peculiaridades de cascos, às vezes formatos diferentes para mesma numeração visando adequar ainda mais o capacete ao usuário. Alguns possuem uma viseira que interna que substitui os óculos de sol, outros são articulados, ou ainda alguns possuem partes internas que podem ser trocadas por outras, laváveis, enfim, muitas peças com substituição, o que nos permite comprar um bom capacete e ir substituindo partes que danificam, até que seja preciso trocar o próprio devido a alguma queda ou acidente.
Os materiais mais comuns são fabricados com plástico injetado. Antigamente era utilizado o policarbonato, hoje é do tipo ABS. Em cascos de melhor qualidade, o plástico é substituído por novas tecnologias, como fibra de carbono, de vidro ou kevlar. Ou composições entre elas (tri-composite).
Além de apresentar mecanismos de resistência a impactos, os capacetes mais elaborados apresentam um design muito eficiente no que se refere a aerodinâmica, fator essencial para aqueles que possuem motos acima de 600cc. Um capacete mal-escolhido pode causar dores de cabeça e no pescoço ou aqueles zunidos ensurdecedores. Usar o capacete do amigo, pode ser uma péssima opção se o trajeto for superior a uma ínfima quadra. Quem já teve o desconforto de um capacete emprestado sabe do que estou falando.

Quantas vezes vimos pilotos do Moto-GP caírem a quase 300 km/h e nada sofrerem. Neste final de semana, vimos o Lorenzo dar cambalhotas, levantar-se, voltar ao Box para pegar a moto reserva e continuar na pista, ileso!
Os atuais equipamentos de segurança passam por estudos rigorosos em vários detalhes. Quando se compra estes equipamentos, precisa-se analisar uma série de itens muito além da estética, que podem fazer a diferença entre fraturas e mínimas lesões. Muitos motociclistas têm um conceito de segurança (falta dele!) que nos assusta. Vemos pelas ruas algumas pessoas utilizando capacetes desafivelados, com viseiras raspadas ou até sem ela, e ainda trafegando pelas estradas de bermuda, camiseta e chinelo. Já mostrei para vocês fotos que fiz pelas estradas do Brasil de pessoas nestas condições e muitas vezes mais de uma pessoa, duas, três ... completamente desprotegidas. Ter a consciência de que sua segurança é o mais importante já é um grande passo.

Para desenvolver bons equipamentos é necessário ter um departamento específico de testes e laboratórios. O principal deles está nas pistas do Moto-GP e Superbike, onde pilotos - que certamente não o querem - acabam tendo quedas espetaculares e na maioria das vezes sofrem pequenos arranhões.
A Itália, terra de Valentino Rossi, é atualmente o país mais avançado no que se refere ao desenvolvimento de equipamentos de segurança para motociclistas. Marcas italianas como a Dainese, e muitas outras, de várias partes do mundo, Spyke, Arlen Ness, Suomy, Alpinestars, Arai, Shoei, Shark, Spidi, Ixon lançam no mercado produtos que atingem vários públicos. Ou seja: é possível andar bem equipado, bem protegido sem precisar investir pequenas fortunas. O que é inconcebível é andar sem nada. É achar que somos excelentes pilotos e nunca vamos cair.

Lembrem-se sempre: as vias públicas estão cheias de armadilhas para nós motociclistas, mostrei na ultima coluna algumas delas. E qualquer obstáculo pode ser a diferença entre a vida e a morte, um ângulo qualquer de um veículo, de uma via, das imperfeições do asfalto, de um guard-rail podem ceifar nossas vidas. Recebi estes dias as fotos de um motociclista devidamente equipado, mas perdeu a cabeça literalmente pois teve ela cortada por um guard-rail. Então, equipamento não é tudo, CONSICENCIA E RESPEITO PELA PROPRIA VIDA É O QUE MAIS CONTA.

Abraços, Julie M.




CONVIDO A TODOS PARA PARTICIPAREM DO X MOTOSERRA, NO FINAL DE SEMANA DO DIA 06 DE JUNHO, EM BENTO GONÇALVES (RS). VEJAM PROGRAMAÇÃO NO SITE: http://www.expobento.com.br/2009/

Novos bannerssssssss....



E agora?????????? Qual??

Thursday, March 26, 2009

Amizades e motociclismo

Período de recessão... crise financeira...
Planeta em apuros...
Queda do dólar... bolsa de valores e etc.

Enfim, ouvimos diariamente na mídia muita coisa sobre isso tudo e ainda mais, sobre violência no trânsito e nas ruas, fome e miséria, analfabetismo, dois Paraguais no mapa, um país que vai desaparecer engolido pelas águas, muitos golfinhos encalhados morrendo... Criança grávida, pais monstros, dogmas... Tanta desgraça, tanta coisa triste.

Fico pensando o quão afortunados somos nós, motociclistas, pois temos esse imenso prazer e felicidade de fazermos parte de um mundo privilegiado.
E tão privilegiado que podemos nos unir e fazer de nossos grupos (que muitos invejosos acham que somos apenas de bandalheira) verdadeiras fontes de atividades sociais e muita caridade e além de termos imensas alegrias, proporcionamos também!

Conheci, nesse tempo todo que escrevo pra vocês, muitas pessoas bacanas, imbuídas de espírito empreendedor, social, humanitário, e em especial, um grupo que se chama OLDBOYS, lá de Belo Horizonte!


Na realidade, foi o Marcelão que me achou zapeando pelas páginas da Internet, e escreveu como muitos de vocês já o fizeram, e manteve contato nesses anos, colocando-me como integrante do grupo Oldboys. Aliás somos apenas duas mulheres no grupo, a Max e eu: nos chamam de Oldboyas!!!
Sou uma integrante virtual (cabe lembrar que não os conheço pessoalmente, ainda) que acompanha os feitos deste grupo bem diversificado de profissionais liberais, servidores públicos, empresários e etc; e de motos variadas que vão de MV Augusta à nenhuma moto...




O objetivo, a filosofia do grupo é a união e prazer deles e dos que os cercam. Envolvem suas famílias inteiras nos eventos e nos passeios. Ao final de cada ano reúnem-se para atividades em asilos e orfanatos, conseguem donativos de empresas e de seus próprios bolsos e fazem a alegria da criançada e dos velhinhos com brinquedos, fraldas geriátricas, alimentos entre muitas outras coisas. Nas datas comemorativas do ano, onde as famílias se reúnem para comemorar, eles dão um jeitinho pra comemorar em alguma “grande família de desconhecidos” dividindo alegria e felicidade com todos. Na enchente de Santa Catarina acompanhei a mobilização do grupo em comprar bombonas de água para enviar aos necessitados, sem comentar que em seguida a calamidade assolou o próprio Estado deles.
Espero que este grupo, com esta filosofia e espírito seja apenas um, apenas aquele que eu conheço, e que existam muitos outros espalhados por este país... Fica aqui o registro da minha admiração e o pedido que essa semente seja divulgada e copiada em muitos outros lugares e que nunca morra.


E como resolvi falar sobre esse espírito de amizade e companheirismo, queria também comentar que estes rapazes eu não conheci ainda, mas tive oportunidade de conhecer muitos de vocês que às vezes me escrevem. Na metade do ano passado fui entrevistada por outro portal bacana e desta entrevista nasceu uma amizade maravilhosa, a Keila, uma brava motociclista de São Paulo. Já nos visitamos, conheci São Paulo com ela, as famosas curvas da Serrinha de Morungaba, Juquehy (Praia Preta) e muitos outros lugares e já pude apresentar uma partícula da serra gaúcha pra ela também, na sua recente vinda ao sul.






Em outra época, bem anterior, conheci uma turma muito bacana de Cachoeiro do Itapemirim (ES) que estiveram aqui na minha cidade, os quais me convidaram e organizaram minha ida (e da minha moto pra lá) que infelizmente não ocorreu (me acidentei às vésperas da viagem).



Outra turma muito bacana, que não posso deixar de falar, está em Curitiba. Estes, conheci há alguns anos e por sua vez me proporcionaram outro tanto de excelentes amizades! E muitas alegrias.


Por isso meu desejo de escrever sobre isso: amizade, a felicidade que temos em fazermos parte de um grupo tão seleto, tão peculiar como os motociclistas. Sempre que cruzamos, não importa a cilindrada ou estilo, via de regra existe um aceno, um piscar de luz, um amparo em alguma emergência, uma porta aberta e um sorriso no rosto.

É uma pena que essa sementinha não possa ser vivida pela maioria das pessoas que utilizam motocicletas, pois a grande maioria são pessoas que se valem do meio de transporte econômico para ir e vir e precisam se preocupar com o almoço ou o jantar do dia e, muitos ainda fazem deste mundo de duas rodas uma selvageria, colocando-se em risco e ao próximo também.

É uma pena, pois vemos crescer alarmantemente o número de motos nas ruas e na mesma proporção o despreparo destes novos condutores.

É imperativo o uso de equipamento de segurança, e respeito às regras mais básicas de trânsito, as de sobrevivência, educação e respeito mútuo.



Um grande beijo a todos,
Julie M.

As fotos são:
-as visitas dos Oldboys, a visita da Keila à serra Gaúcha e a minha a São Paulo. O almoço com a turma de Curitiba, e o grupo de Cachoeiro do Itapemirim.
• Visita aos Asilos Abrigo Irmã Tereza de Jesus e Vila Vicentina em Sabará - 20/09/2008
• Entrega dos Presentes do Dia das Crianças na Creche Núcleo Assistencial Terezinha Delamare – 10/10/2008, os Oldboys estiveram na Creche entregando os brinquedos, roupas, material de Higiene, doces e caramelos arrecadados em doações pelos seus integrantes. O pessoal da Mineral do Brasil, da Embaré e da Cemig, entre outros, apoiaram esta campanha com doações, com os animadores e etc.

Monday, February 02, 2009

MOTOENCONTRO NA SERRA GAÚCHA:


AMIGOS MOTOCICLISTAS, PROGRAMEM-SE!!!!!!!! E VENHAM...

É meu convite especial!

Lembro bem que na edição passada me atrasei um pouco na divulgação deste evento, e como ele tem duas características especiais e muito importantes, este ano quero sair na frente!

O evento é em Bento Gonçalves, minha cidade e é de mulheres, para mulheres e “seus acompanhantes” e simpatizantes, aficcionados, apaixonados, caronas!!!!!!!!!! Então, segue a dica e coloquem nas suas agendas, bemmmm sinalizado:

2ºMOTOGIRLS, EM 07 E 08 DE FEVEREIRO de 2009

O MOTOGIRLS nasceu de uma idéia de promover um encontro feminino de motociclistas que seja referência, visando a integração dos Moto Clubes e Moto Grupos femininos e masculinos regionais, estaduais, nacionais e internacionais, a fim de propiciar ampliação de laços entre os mesmos, bem como incentivar os turistas motociclistas a virem para a nossa cidade conhecê-la e participarem da Fenavinho Brasil 2009.

A primeira edição que aconteceu junto a última Fenavinho resultou em aproximadamente 6.000 turistas e simpatizantes do motociclismo que vieram e elogiaram o evento, a cidade e região. Com o sucesso da primeira, surgiu o entusiasmo de criar outra edição ainda melhor e mais qualificada que a primeira . Vejam em http://www.motoesporte.com.br/coluna/juli/06-03-2007.htm



O ENCONTRO:

Confraternização no pavilhão “E” com espaço coberto e fechado. Será destinada exclusivamente para motos e triciclos a parte interna do pavilhão “E” e sua área externa, em frente do pavilhão. Ficando a rua que contorna o mesmo e o estacionamento lateral para uso de todos os tipos de veículos. O Evento terá duração de dois dias: sábado, dia 07/02/2009 e domingo, dia 08/02/2009. Haverá exposição de Motos e Acessórios. Os triciclos terão sua área de estacionamento exclusiva no evento. Seguranças coordenarão o local de acesso das motos e automóveis na “rampa” que dá acesso ao Pavilhão “E”. As motos não pagarão estacionamento.

O público da Fenavinho terá um acesso direto ao encontro, pela passarela e escadas rolantes. Para acesso a feira, os participantes do encontro deverão adquirir seu ingresso na bilheteria dos pavilhões.
Os moto grupos/clubes inscritos receberão um troféu do evento. A inscrição acontece durante o evento.

No espaço do encontro funcionará um guarda-volumes solidário, que será de responsabilidade da Associação Beneficente Lar das Meninas, para que os visitantes possam circular e deixando seus pertences guardados. Toda a renda arrecadada pelo guarda volumes será destinada a essa associação.

No local do encontro haverá um bar, comercializando água, refrigerante, cerveja, vinho e espumante para os participantes. Porém, lembrem-se que moto, direção e bebida não combinam, tenham a sua segurança e a dos demais em foco!

No local do encontro haverá um mecânico de motos para auxiliar motociclistas e eventuais probleminhas, além de um espaço para pilotos bento-gonçalvenses divulgarem seu trabalho, onde certamente estarão os pilotos que já mencionei nesta coluna em outras ocasiões: Santin, Portaluppi e Basílio.

Então, meus leitores, estamos acertados. O convite está feito com muita antecedência! Aguardo vocês todos, em fevereiro (Bento Gonçalves-RS) para a Fenavinho e II Motogirls, e assim quem sabe nos conheçamos???

Cronograma de atividades: