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Thursday, June 16, 2011

MOTOVELOCIDADE, SUPERBIKES E MULHERES


 
É um assunto sempre gostoso de falar, ainda mais quando envolvem estas poderosas motocicletas, estes maravilhosos bólidos com cerca de 1000 cilindradas! Falo hoje sobre o recente evento ocorrido no final de semana, em Indaiatuba, no dia 12 de junho, no Parque Ecológico em frente à prefeitura local. 


Foi o Racing Show - Desafio Internacional Drift, onde houveram shows de Drift, de Wheeling (com a Equipe Adrenalina Moto Show), duas baterias de Super Bike, apresentação de Carros e Categorias Especiais e ao final o próprio Desafio Internacional de Drift.



Dentre as categorias especiais, teve a que eu chamaria de especialíssima: uma prova apenas de mulheres em super máquinas! Pois é! Foram cinco mulheres para a pista, todas de São Paulo, por exceção da Gabi que é do Espírito Santo (foi com a moto na carroceria de sua pick-up até o evento), com idades e profissões variadas, mas com objetivo e paixão únicas: motociclismo.


Colocaram R1, ZX10, CBR, Hayabusa, R6 na pista e aceleraram... As meninas são:
a Gabi (Gabi Racing Team) com sua R6, que participa inclusive das 500 milhas de Interlagos;
a Débora Souza com sua R1 (por sinal igual a minha Vicky!);
a Edy Bastle com sua CBR600F3;
a Sephora Dantas com sua ZX10 (carinhosamente chamada de Zahra);
e a Luciene Carvalho, com sua Hayabusa.


 
Corajosas, destemidas, femininas e provando que este mundo também nos pertence, foi uma verdadeira demonstração de que estamos dividindo os mesmos prazeres das pistas com os homens, conservando nossos lábios com batom, nossas unhas bem feitas e que gostaríamos do nosso espaço. Esta prova (ou demonstração das habilidades femininas) deveria viajar pelo país comprovando nossas possibilidades e o crescimento da parcela feminina nas pistas também. 


Somos uma porção tímida ainda, mas com atividades deste calibre e com empenho de pessoas como o “Carrasco” (Mateus Carrasco - idealizador, técnico, supervisor desta demonstração, chefe de equipe das meninas), poderia despertar as outras tantas “bravas-meninas-mulheres” que tem por aí, neste país continental, perdidas e acelerando sozinhas.

É isso, beijos, Julie M.