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Monday, December 21, 2015

U.S. e alguns destinos bacanas...

Um destino imperdível: Harley Davidson de Brandon! 

Vale cada milha rodada. De Miami pela I-75 até Tampa são 448 quilômetros.
É um roteiro que pode ser feito em bate-e-volta! Saí de manhã cedinho e à noite já estava em casa…
Vale o dia para os aficcionados da marca e também para os que querem desfrutar de um dia diferente cheio de atrações. 

A loja H-D de Brandon (FL)tem área com restaurante, bar, café, bilhar.
O lugar surprende. 
Verdadeiro estilo cowboy americano.

Na entrada a primeira coisa a avistar, depois de gigantesca placa Harley Davidson, obviamente, é um cercado com alguns animais e um touro imenso! Uma loja completa com roupas e acessórios para motociclistas e caronas, para as motos e até coisas para decorar a casa. Tem pista de testes também. Foi por lá que o USA2Ride foi convidado para testar a Harley-Davidson elétrica do Projeto Livewire.

Um sem número de motos espalhadas pelos quatro cantos da loja desde usadas a novíssimas; espaço de oficina (impecável) e de quebra, um bilhar para ficar esperando o conserto da sua motinho, com pipocas, café, coca-cola… enfim, sinta-se em casa e aproveite!

Se quiser saber mais sobre este lugar ou a Livewire, me escreva!

Julie M. e Motoesporte.com na Flórida!


Julie@usa2ride.com

Thursday, November 26, 2015

Você costuma falar com as mãos?


Para quem costuma falar muito, estar 'fechado' dentro do capacete, por algum par de tempo, pode ser um problema. Sem brincadeiras, a comunicação entre motociclistas faz parte inclusive da segurança quando se tratam de grupos.

O mercado oferece um sem número de tipos de comunicadores por bluetooth, quase todos acoplados ao capacete, conectados com smartphones. A Moto Glove Bluetooh Kit se apresenta como algo revolucionário. a Bear Tek Gloves criou um produto que transforma a luva num controle remoto para ser utilizada tanto com a conexão Bluetooth/ Wireless com o smartphone, quanto aos produtos de tecnologia da marca GoPro.

Literalmente, a um tocar de dedos, todas as funções de seu telefone e/ou câmera estarão disponíveis: controle de música, telefone (chamadas), acionamento da câmera GOPro. Possue bateria de até 80 horas, recarregável, proteção de carbono nodorso da mão e dedos, produzida em 100% couro legítimo e ergonomicamente ajustada para melhor conforto e grip.

A luva fica em valor de U$225.00 até U$275.00, o equivalente aproximado de R$800,00.

Informações http://www.beartekgloves.com/

Sunday, November 01, 2015

Capacete: um dos itens de segurança mais importantes, não economize!

Consideramos como parte mais importante no equipamento de um motociclista. Capacetes abertos que não protegem a face (queixo, nariz, dentes) são largamente utilizados devido ao clima tropical.
Porém, quem já encontrou o chão ou outro obstáculo, sabe o amargo sabor de não estar com um capacete fechado. 
Eu sei bem o que é não ter nenhum arranhão no rosto por estar com um excelente capacete fechado, nem pretendo provar o contrário! E a máxima que sempre ouço é “ando de scooter, portanto não preciso”. A motinho pode ser menor, mas o chão é tão duro quanto, as pontas cortantes dos obstáculos são as mesmas, o asfalto queima igual!
Outro aspecto é a qualidade do equipamento e se ele já sofreu algum acidente. Os materiais sofrem desgastes, trincam e perdem a eficácia na segurança; melhor não arriscar, independente de validade ou outro critério qualquer.

Consideramos como parte mais importante no equipamento de um motociclista. Capacetes abertos que não protegem a face (queixo, nariz, dentes) são largamente utilizados devido ao clima tropical.
Porém, quem já encontrou o chão ou outro obstáculo, sabe o amargo sabor de não estar com um capacete fechado.
Eu sei bem o que é não ter nenhum arranhão no rosto por estar com um excelente capacete fechado, nem pretendo provar o contrário! E a máxima que sempre ouço é “ando de scooter, portanto não preciso”. A motinho pode ser menor, mas o chão é tão duro quanto, as pontas cortantes dos obstáculos são as mesmas, o asfalto queima igual!
Outro aspecto é a qualidade do equipamento e se ele já sofreu algum acidente. Os materiais sofrem desgastes, trincam e perdem a eficácia na segurança; melhor não arriscar, independente de validade ou outro critério qualquer.

O capacete, item primordial, é um artigo especial e tem necessidades diferentes, sobretudo porque não precisa se adaptar ao movimento do corpo, como ocorre com o resto dos equipamentos, incluindo as botas.
Os capacetes dispõem de duas partes: uma externa, que além de absorvente tem de ser resistente a ruptura por impacto ou abrasão, e uma interna, composta por poliestireno e espuma, responsável por absorver o impacto e proporcionar conforto ao piloto. Hoje em dia, alguns fabricantes tem várias peculiaridades de cascos, às vezes formatos diferentes para mesma numeração visando adequar ainda mais o capacete ao usuário.
Alguns possuem uma viseira que interna que substitui os óculos de sol, outros são articulados, ou ainda alguns possuem partes internas que podem ser trocadas por outras, laváveis, enfim, muitas peças com substituição, o que nos permite comprar um bom capacete e ir substituindo partes que danificam, até que seja preciso trocar o próprio devido a alguma queda ou acidente.
Os materiais mais comuns são fabricados com plástico injetado. Antigamente era utilizado o policarbonato, hoje é do tipo ABS. Em cascos de melhor qualidade, o plástico é substituído por novas tecnologias, como fibra de carbono, de vidro ou kevlar. Ou composições entre elas (tri-composite).
Além de apresentar mecanismos de resistência a impactos, os capacetes mais elaborados apresentam um design muito eficiente no que se refere a aerodinâmica, fator essencial para aqueles que possuem motos acima de 600cc. Um capacete mal-escolhido pode causar dores de cabeça e no pescoço ou aqueles zunidos ensurdecedores. Usar o capacete do amigo, pode ser uma péssima opção se o trajeto for superior a uma ínfima quadra. Quem já teve o desconforto de um capacete emprestado sabe do que estou falando.

Quantas vezes vimos pilotos do Moto-GP caírem a quase 300 km/h e nada sofrerem. Os atuais equipamentos de segurança passam por estudos rigorosos em vários detalhes. Quando se compra estes equipamentos, precisa-se analisar uma série de itens muito além da estética, que podem fazer a diferença entre fraturas e mínimas lesões. Muitos motociclistas têm um conceito de segurança (falta dele!) que nos assusta. Vemos pelas ruas algumas pessoas utilizando capacetes desafivelados, com viseiras raspadas ou até sem ela, e ainda trafegando pelas estradas de bermuda, camiseta e chinelo.

A Itália, terra de Valentino Rossi, é atualmente o país mais avançado no que se refere ao desenvolvimento de equipamentos de segurança para motociclistas. Marcas italianas como a Dainese, e muitas outras, de várias partes do mundo, Spyke, Arlen Ness, Suomy, Alpinestars, Arai, Shoei, Shark, Spidi, Ixon lançam no mercado produtos que atingem vários públicos. Ou seja: é possível andar bem equipado, bem protegido sem precisar investir pequenas fortunas.
Lembrem-se sempre: as rodovias e vias públicas estão cheias de armadilhas para nós motociclistas. E qualquer obstáculo pode ser a diferença entre a vida e a morte, um ângulo qualquer de um veículo, de uma via, das imperfeições do asfalto, de um guard-rail podem ceifar nossas vidas.
O capacete, item primordial, é um artigo especial e tem necessidades diferentes, sobretudo porque não precisa se adaptar ao movimento do corpo, como ocorre com o resto dos equipamentos, incluindo as botas.

Os capacetes dispõem de duas partes: uma externa, que além de absorvente tem de ser resistente a ruptura por impacto ou abrasão, e uma interna, composta por poliestireno e espuma, responsável por absorver o impacto e proporcionar conforto ao piloto. Hoje em dia, alguns fabricantes tem várias peculiaridades de cascos, às vezes formatos diferentes para mesma numeração visando adequar ainda mais o capacete ao usuário.
Alguns possuem uma viseira que interna que substitui os óculos de sol, outros são articulados, ou ainda alguns possuem partes internas que podem ser trocadas por outras, laváveis, enfim, muitas peças com substituição, o que nos permite comprar um bom capacete e ir substituindo partes que danificam, até que seja preciso trocar o próprio devido a alguma queda ou acidente.
Os materiais mais comuns são fabricados com plástico injetado. Antigamente era utilizado o policarbonato, hoje é do tipo ABS. Em cascos de melhor qualidade, o plástico é substituído por novas tecnologias, como fibra de carbono, de vidro ou kevlar. Ou composições entre elas (tri-composite).
Além de apresentar mecanismos de resistência a impactos, os capacetes mais elaborados apresentam um design muito eficiente no que se refere a aerodinâmica, fator essencial para aqueles que possuem motos acima de 600cc. Um capacete mal-escolhido pode causar dores de cabeça e no pescoço ou aqueles zunidos ensurdecedores. Usar o capacete do amigo, pode ser uma péssima opção se o trajeto for superior a uma ínfima quadra. Quem já teve o desconforto de um capacete emprestado sabe do que estou falando.
Quantas vezes vimos pilotos do Moto-GP caírem a quase 300 km/h e nada sofrerem. Os atuais equipamentos de segurança passam por estudos rigorosos em vários detalhes. Quando se compra estes equipamentos, precisa-se analisar uma série de itens muito além da estética, que podem fazer a diferença entre fraturas e mínimas lesões. Muitos motociclistas têm um conceito de segurança (falta dele!) que nos assusta. Vemos pelas ruas algumas pessoas utilizando capacetes desafivelados, com viseiras raspadas ou até sem ela, e ainda trafegando pelas estradas de bermuda, camiseta e chinelo.

A NEXX HELMETS, de Portugal, desenvolveu capacetes de fibra de carbono que pesam apenas 1200 gramas. São largamente utilizados em vários países. O forro interno da linha de 2016 será de micro-fibra, permitindo maior conforto em temperaturas mais altas. Sem contar que a empresa tem parceria com a Sena, que desenvolveu um intercomunicador especificamente para a linha XT1, que fica adaptado internamente e os botões de funcionamento ficam planos com o casco. A Itália, terra de Valentino Rossi, é atualmente o país mais avançado no que se refere ao desenvolvimento de equipamentos de segurança para motociclistas. Marcas italianas como a Dainese, e muitas outras, de várias partes do mundo, Spyke, Arlen Ness, Suomy, Alpinestars, Arai, Shoei, Shark, Spidi, Ixon lançam no mercado produtos que atingem vários públicos. Ou seja: é possível andar bem equipado, bem protegido sem precisar investir pequenas fortunas.

Lembrem-se sempre: as rodovias e vias públicas estão cheias de armadilhas para nós motociclistas. E qualquer obstáculo pode ser a diferença entre a vida e a morte, um ângulo qualquer de um veículo, de uma via, das imperfeições do asfalto, de um guard-rail podem ceifar nossas vidas.

Tuesday, June 23, 2015

Capitão Kirk e seu trike atravessando os Estados Unidos!

William Shatner, a estrela do filme 'Star Trek' Missão Estelar, um veterano de 83 anos, viajará pelos U.S. num trike para promover a American Legion, uma organização em prol dos Veteranos.
O "Capitão Kirk"foi convidado pela fabricante artesanal de motos American Wrench para ser parceiro e piloto oficial da custom Rivet, um audacioso triciclo híbrido com motor de oito cilindros a combustão e outro elétrico.
A foto da moto foi providenciada por cortesia da American Wrench and Rivet Motors - o trike  é o American Wrench's Rivet. O ator de "Star Trek", William Shatner, tem a parceria com o construtor de motos custom, a American Wrench para criar a motocicleta Rivet. O inicio da jornada será em Chicago, dia 23 de Junho.

William Shatner estará audaciosamente atravessando os Estados Unidos neste trike. O ator anunciou nesta segunda feira sua missão em promover a motocicleta custom, em prol da American Legion.
Shatner fez a parceria com a American Wrench para criar a Rivet Motorcycle. A Aurora, uma empresa baseada em Illinois- disse que a moto foi inspirada no Bombardeiro B17.
Com para-brisa protetor, rebites pela carroceria, como em uma fuselagem de avião, a Rivet terá uma série de soluções invejáveis, que vão desde a escolha do desenho das rodas, com suspensão independente na traseira e gigantes discos de freio, até a opção de guidão, que não deve ser um volante, mas um híbrido entre esses dois dispositivos de pilotagem. A empresa define a Rivet com uma mistura de Corvette, Harley-Davidson e hot rod. A American Wrench produz veículos artesanalmente há décadas e mais recentemente ficou conhecida pela construção de uma motocicleta usada pela banda Creed durante a turnê do disco Full Circle, em 2010. Os o dias da jornada iniciarão em 23 de Junho em Chicago e farão paradas em em St. Louis; Kansas City, Missouri; Oklahoma City; Amarillo, Texas; Albuquerque; Flagstaff, Arizona; e Las Vegas finalizando em Los Angeles em 30 de Junho. Shatner fará 2,400-milhas pilotando com a equipe da American Wrench e membros da American Legion. A companhia planeja vender auma quantidade limitada destes modelo.

Monday, March 16, 2015

74° Daytona Bike Week - Muita coisa pra contar e mostrar!

Sim, muita coisa mesmo!!!

É um encontro tradicionalmente de Harleys para Harleyros, mas vê-se de tudo. Realmente diversificado.

Fui de BMW FS1200 e encontrei desde germânicas, italianas até as japonesas e as americanas mais variadas. Fui com o apoio da Motortech USA Corp, do Allamo Moraes.









Como por exemplo a Hoss Boss com seus 1100 HPs e seus 10400cc, dentro de um motorzão Chevrolet 632.
Uma usina de força gigantesca. Aliás tão grande que serve de tela para inúmeras obras de arte em pitura.



A Main Street foi o palco das atrações, sejam elas os shows, assim como desfiles, lojas variadas, bares e restaurantes. 


 Meu amigo, sócio e fotógrafo Eduardo Schneider junto a um exemplar com Nitro... Via -se de tudo!


Aqui, Franco Sattamini e Jim Wolstenholme  da Indie Crew, equipe que esteve na Carl's Shop apresentando seu novo artefato, um adaptador de câmbio para encaixe do pé entre  aletas para a troca de marchas tornar a pilotagem mais confortável, especialmente nas cruisers.




 A Lola, uma cobrinha simpática que encontrei na Main Street.



 Nosso guia turístico, o Kenny Snook, da Indian Motorcycles de Pompano Beach (FL). Levou o USA2Ride pelos shows e bandas da Main Street. E foi só uma amostra grátis.


Howling Helmets, do Badger Bob, um show à parte. Capacetes exóticos, obviamente sem certificação! Mas que enfeitam a cabeça de algumas celebridades também como o  vocalista do Aerosmith.







Tuesday, February 24, 2015

Resultados da Progressive International Motorcycle Show de Miami!!!

No último evento da Progressive International Motorcycle Show, em Miami, a J & P CYCLES ULTIMATE BUILDER CUSTOM BIKE  organizou um concurso para motos de várias classes, incluindo Freestyle, Retro Mod and Mod Custom.


Aqui temos os resultados!



FreeStyle J&P Cycles Ultimate Builder:
1. Warren Lane, Atomic Metalsmith, Inc. – Zephyr, Custom Chopper
2. Bill Dodge, Blings Cycle – Egret, 1952 Harley-Davidson FL






MOD Custom J&P Cycles Ultimate Builder
1. Miguel Galiano, Ultimate Cycles – Sexy King, 2010 Harley-Davidson
2. Phil Cerulli, Stealth Cycles – Touch of Class – 2015 Street Glide





Retro MOD J&P Cycles Ultimate Builder
1. Ray Llanes, Atomic Metalsmith, Inc. – Contraband, Custom Chopper
2. Eric Allard, FNA Custom Cycles – T120, 1968 Triumph T120

Tuesday, February 17, 2015

Viagens, como equipar-se!



Quando se planeja viajar de motocicleta, a primeira coisa a pensar é equipamento. Na realidade, se pensa o que vestir, o que levar em tão diminuto espaço, mesmo que a motocicleta em questão seja provida de malas e bolsas.




Nas andanças do USA2Ride, em visitas que fazemos às lojas e oficinas aqui no sul da Florida, encontramos um simpático casal que estava se preparando para um tour às Keys, bate e volta de Domingo. Jim e Michelle.

A preparação começou como todos nós motociclistas deveríamos fazer: checagem da motoca. Inspeção geral básica, fluidos, pastilhas, calibragem, parte elétrica e etc. Quando a Michelle viu a jaqueta que eu estava usando, com protetor de coluna, ombros e cotovelos, viu também que eu tinha luvas e um capacete fechado (fullface); veio conversar. 


Fiquei feliz em poder ajudar, dando dicas tanto do tipo de equipamento e por que se usa e também como usar. Indicamos lojas para ela comprar o que lhe faltava (tudo!). Na loja que estávamos a ajudei a escolher tamanho para a jaqueta, lembrando que o objetivo é proteger  em primeiro lugar e conforto e estética vem depois. 

 
Falamos de botas, luvas, protetor de coluna (backprotector), capacetes e muito mais. No dia seguinte à viagem perguntei-lhe como havia sido, mandou-me as fotos, muito feliz. Disse-me que foi até a loja que indicamos e compraram os dois capacetes, as botas e luvas que faltavam e que o passeio foi fantástico.

 

Sou sportbike rider, portanto minha mala de final-de-semana ou seja lá quantos dias forem, precisa se acomodar na rabeta da minha moto ou numa mochila (backpack). É a sessão desapego, considerando que visto o tradicional macacão para pilotar. Então de tanto fazer essa super mala de viagem, ficamos craques. Assim como, vestir-se para pequenas trips, mais fácil ainda. 

 
 
Quem precisar de sugestões e dicas sobre equipamentos, sobre o que vestir, seja em longas viagens ou pequenas distâncias,  escreva, terei o maior prazer em contribuir tal qual com Michelle e Jim!!!

Tuesday, February 10, 2015

USA2RIDE.COM


Em uma ação pioneira, USA2Ride entra no ar dia 10 de fevereiro de 2015 (nesta terça-feira) pela rádio WWNN 1470 AM South Florida. 

O primeiro programa de motociclismo em português em uma rádio americana! 

Transmitido para o mundo todo online via iHeart Radio e Tune In. 6:30 PM horário de Miami, 9:30 PM horário de Brasília. Aqui vão os links!

http://www.iheart.com/live/am-1470-wnn-5799/



http://tunein.com/radio/WWNN-1470-s23820

Monday, February 02, 2015

Progressive International Motorcycle Show 2015








Estive na Progressive International Motorcycle Show 2015, que ocorreu nos dias 16,17 e 18 de janeiro, aqui n Florida. O Miami Beach Convention Center reuniu alguns fabricantes, concessionárias e lojas especializadas em motocicletas e afins. Tive a oportunidade de ver de perto muitos dos lançamentos de 2015, de muitas montadoras. Algumas estarão entrando no Brasil em breve, outras ainda permanecerão nos nossos sonhos:



Ducati Scrambler 

A Scrambler, modelo retrô ou vintage, busca inspiração no modelo italiano dos anos 60 e 70,  e reaparece em quatro modelos: Icon, Full Throtle, Classic e Urban Enduro, sendo a primeira a única confirmada para chegar ao mercado nacional, ainda este ano. Segundo o fabricante a parte mais complicada do projeto foi executá-lo como se nunca houvesse descontinuado.  As linhas todas remetem ao estereótipo Ducati presente em todos os modelos lançados na época. Esta nova moto mantém traços da original e mantém também, a indicação estampada no tanque de que foi concebida em 1962 (born in). Da motorização? dois cilindros em “L” de 803 cm³, com comando de válvula Desmodrômico e arrefecimento a ar e óleo. Simples assim, como toda Ducati!


Ducati 1299 Panigale

“Regina di Bologna”, la 1299 Panigale!  Foi introduzida no Salão de Milão e mantém os padrões gerais de suas antecessoras, contudo, vem equipada com a nova versão de motor (dois cilindros em “L”) de 1285 cm³, com 205 hp e  seus 166,5 kg (dry), assim, podemos dizer pela proporção peso/potência que seja um míssil!  A casa de Bologna não parou por aí, tirou a tradicional rabeta com escapamentos e coloca no seu lugar um monoposto dividido e o sistema de exaustão fica logo abaixo, na saída do motor. Afora isso, mais fibra de carbono, leds nos faróis e a seu inconfundível design na estrutura, a  1299  ganhou um sistema eletrônico chamado IMU - Inertial Measurment Unit ou Unidade de Medida Inercial – que é a ‘centralina’ da moto, integrando todos os sitemas, inclusive de frenagem ABS. O câmbio quickshift, também foi adotado nesta versão. A versão top, a S, conta também com as suspensões Öhlins que não precisam de apresentação assim como os freios Brembo e rodas Marchesini.








  


Yamaha YZF-R1 e R1M
Pra quem tem uma R1 como eu, parar na frente da versão 2015 foi uma grata surpresa, me deparei com uma R1 minimalista forte e esbelta!

Muito embora tenha mantido a mesma configuração do motor anterior, quatro cilindros em linha com virabrequim Crossplane (o famoso motor big bang), internamente ele é completamente novo; traz tecnologia suficiente gerar os novos 200 cv declarados a 13.500 rpm – 18 cavalos a mais que sua antecessora. Algumas outras inovações são visivelmente perceptíveis, gerando uma redução no peso considerável, como rodas e subquadro em magnésio e tanque em alumínio, o sistema de exaustão saiu da rabeta e foi para saída do motor, deixando o conjunto todo mais leve tanto visualmente quanto literalmente, pois a nova R1 está bem mais leve e a relação de peso/potência ficou com mais cavalos que peso! E como todas as concorrentes no segmento, a eletrônica embarcada conta com ABS, controle de tração, de derrapagem, deixando a moto um pouco mais mansinha, mas sem perder o DNA do MotoGP. Menos peso, mais HP, mais diversão.

Assim foi apresentada a R1M, esta sim legítima extensão do MotoGP, muitas partes em fibra de carbono deixando-a ultra leve, com  faróis de Led, piscas integrados nos espelhos, suspensão Öhlins,  chassis em alumínio e magnésio, Deltabox® contribuem para a leveza do conjunto. O sistema de freios conta com ABS e UBS ( Unified Braking System), pinças Nissin e disco de 320mm complementam a performance de frenagem. Na CCU – Comunication Control Unit, no comando eletrônico desta obra prima da casa de Iwata, uma verdadeira parafernália de novos componentes, uma sopa de letrinhas em siglas: IMU – Inertial Measurement Unit que faz nada menos que 125 cálculos por segundo que se conecta com o YRC – Yamaha Ride Control que por sua vez tem sob controle uma antena de GPS para passar por wireless/wi-fi para sistemas Android ou IOS (Apple) as informações tanto para mapeamento como análise de dados das voltas (lap timing) chamado de Y-TRAC; o SCS – Slyde Control System; o PDM – Power Delivery Mode – que permite escolher entre quatro modos de pilotagem;  o TCS – Variable Traction Control System; o PDM – Power delivery Mode; LCS – Lift Control System; o LCS – Launch Control System; o QSS – Quick Shift System; o  YCC-T® - Yamaha Chip Controlled Throttle. Ou seja, um pacote eletrônico jamais oferecido para motos de rua, pura tecnologia








Kawasaki H2 e ZX14

Na Kawasaki duas celebridades: a H2 e a série especial de 30 anos da ZX14. A H2 é algo muito especial, pois para sua aquisição é necessário comprovar irá utilizá-la somente em pistas. Ela é uma outra monstruosa obra de tecnologia em eletrônica e ciclística, outro míssil, assim como a R1M; absolutamente preparada e desenhada para pistas. Está  equipada com motor supercharged, ou sobre alimentado, (a única moto em produção com este tipo de equipamento). A pintura com efeito espelhado – em grande parte da carenagem – foi idealizada pela Kawasaki Heavy Industries a divisão de Aeronáutica e Tecnologia do Grupo Kawasaki, bem como vários outros componentes da moto, dentro do conceito Built Beyond Belief, traduzindo,  construída além da imaginação! 

A iluminação em LED deixa a imaginação fluir, dando a impressão de presas, quadro em treliça verde destacando entre as partes espelhadas e em carbono e titânio. Existem duas variantes para a nova plataforma H2 supercharged. Uma delas é esta apenas para pistas, cuja produção é  limitada, a  Ninja H2 ™ R, que dispõe de 300 cv, pneus de corrida, uma carenagem frontal de fibra de carbono e um escape de titânio. Precisa comprovação A outra unidade é o modelo de rua Ninja H2 ™, que apresenta cerca de 200 ps (UE) que são, exatamente 197.1846514746 cavalos de força!  Esta tem os faróis necessários, piscas, pneus DOT para poder ser utilizada nas ruas. A Kawasaki não divulga números oficiais de potência para os modelos de rua, mas eu obtive a informação junto a uma fonte segura da Kawasaki americana. A Ninja ZX14 dispensa apresentações. Ela foi concebida num visual comemorativo ao aniversário da Kawasaki. A foto fala por si!


 

 
 
 





 BMW S 1000 XR
Uma das novidades da BMW na feira foi seu primeiro modelo crossover. Misturando a esportividade pois utiliza o motor de quatro cilindros em linha que equipa a superesportiva S 1000 RR  e o dual purpose com  o uso de suspensões de longo curso. Ou seja: a S 1000 XR é sinônimo de versatilidade, reunindo o que há de melhor nos dois ícones da marca germânica que são as S 1000 RR e da R 1200 GS. Conforto e ergonomia aliados ao alto desempenho cujo foco são as grandes viagens (long run). Na ficha técnica temos: propulsor tetracilíndrico de 999 cm³, com 160 cv de potência máxima e torque de 11,4 kgf.m, freios ABS, controle de tração e os habituais modos de pilotagem que a marca já utiliza em seus modelos.





Outras tantas marcas como Suzuki,  CanAm, Honda, HD, Indian, Triumph, KTM, Victory também apresentaram suas estrelas, esse artigo ficará bem extenso. Vou dividi-lo, sendo uma das partes será  um capítulo chamado Chopper!
Havia um concurso e consequentemente uma dezena de modelos brigando em brilho, motores e etc. Algumas muito originais, construídas a partir de materiais reciclados, garrafas, correntes e etc. E as pinturas? Brilhos e verdadeiras obras de arte. Muito glitter, muito  brilho nas pinturas, em detalhes como assentos, carenagens e cromados, dourados... Sem falar das Cruisers. Não são meu forte, contudo haviam verdadeiras naves em duas rodas, algumas contando com itens de pura sofisticação e conforto.


 


Fotografias: 
E.Schneider Photography  e acervo Julie M. 
Direitos autorais.